sábado, 17 de dezembro de 2022

CARTINHA PARA PAPAI NOEL


Querido Papai Noel!


Eu sou a menina Neca. Gosto de estudar, de brincar e ganhar presentes. Neste Natal, vou enviar uma cartinha para o senhor. Nos outros natais, sempre pedi brinquedos, mas como tenho muitos, vou pedir algo especial, já que sou uma menina crescida. Pois bem, Papai Noel, eu gostaria de pedir este ano, muita paz, harmonia, alegrias e amor, para toda a humanidade. Sabe, Papai Noel, desejo me tornar uma menina melhor, ajudar meus amiguinhos... Pois eu li em algum texto, que não se deve se preocupar com o que se recebe, e sim com o que a gente dá. Obrigada Papai Noel, e bom trabalho, na entrega dos presentes. Que o menino Jesus nos abençoe! Feliz Natal!!! Ass: Neca.


Neneca Barbosa _ João Pessoa, PB

Imagem, Google

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

BORREGUINHO ÓRFÃ


(Lembranças da menina e o tempo)
Uma menina, com o apelido de Neneca, morava em um sítio juntamente com sua família. Lá tinha muitos animais, pássaros, açudes, escola... Um dia dentro do rebanho de ovinos, nasceu um borreguinho, mas logo em seguida, sua mamãe morreu. Então, dona Júlia, mãe da menina, pegou uma mamadeira colocou leite e deu ao animalzinho. Quando foi dar novamente chamou sua filha e começou a lhe ensinar como fazia para o alimentar.
A menina aprendeu rapidamente o ofício. Logo se apaixonou pelo bichinho tão indefeso, mas ela cuidou dele com muito carinho e amor. Batizou-o de Branquinho. A cada manhã, quando se levantava, ia dar leite ao seu novo amiguinho. Em seguida levava-o para o quintal e juntos começavam a brincar. Os dias foram passando, e o carneirinho foi ficando forte e crescendo, até começar a pastar no campo com o restante do rebanho. A menina sentiu sua falta, mas compreendeu que ele cresceu.
Queridas crianças, esse é um pequeno exemplo de que cada criança pode: brincar, estudar, e também, ajudar aos outros, quer sejam pessoas ou animalzinhos, mesmo com pequenas ações.
Feliz Dia das Crianças para todos os Alipinhos! Que Papai do Céu derrame bênçãos sobre todos nós!

Neneca Barbosa
João Pessoa – 12/10/2022

SÍTIO JENIPAPEIRO



Bom dia, queridos amigos!

Estou de volta ao sertão paraibano. Cheguei ontem ao sítio Jenipapeiro, reduto da minha família. Aqui vivi parte da minha infância e início da adolescência. Acordei com o canto do galho e o cacarejar das galinhas, a sinfonia da passarada, o mugir e o toque do chocalho das vacas no curral.
A temperatura, por incrível que pareça, está amena à noite, sem precisar o ventilador. Esse, é o meu lugar sagrado. Aqui estão fincadas minhas raízes. É bem certo, que tem uma lacuna, pela falta das pessoas amadas, mas há a continuação, por parte de alguns sobrinhos, que mantêm tudo funcionando, da melhor maneira possível. Quando volto para casa, levo comigo a saudade, a energia do campo e dos meus queridos familiares.

Neneca Barbosa
Jenipapeiro, 02/09/2022

quinta-feira, 7 de julho de 2022

A MENINA E SEU CARNEIRINHO (Fragmentos de minhas memórias)



Grupo Literário InfantoJuvenil ALIPINHO ( Projeto Criança Feliz )


Hoje, queridos Alipinhos, trago a história de uma bela menina, franzina, cabelos pretos, que morava no sítio com seus pais e seus irmãos. Ela era a oitava filha de uma prole numerosa, contando nove filhos. Aos seis anos foi conquistando o domínio da leitura, por ser aplicada e estudiosa. Sua vida era saudável e gostava de correr, brincar, desfrutar da natureza e, sentir a brisa do vento, nas manhãs tranquilas, ouvindo o cantar de uma variedade de pássaros. Gostava do banho de açude, tomar o leite puro no curral... Na fantasia de criança, vivia de maneira singular e, aquele lugar era um paraíso para ela.
O pai, com grande sensibilidade e amor, cobria-lhe de carinho e mimos. Certa vez, ela pediu um carneirinho e ele, na mesma hora, procurou dentro do rebanho, um que tinha o dorso manchado. Imediatamente, ela o batizou de “Manchado”. Seu pai confeccionou um arreio de sola, bem delicado e colocou no animalzinho, que a essa altura, já era bem mansinho. Tornou-se para ela, sua diversão preferida. Quando ela montava em seu carneirinho, andava faceira pelo pátio da casa, sentindo-se a criança mais feliz da vida.

Neneca Barbosa – João Pessoa, 05/07/2022
Imagem: Google

segunda-feira, 2 de maio de 2022

AS LEMBRANÇAS E O TEMPO

 


O tempo passa, mas permanecem as lembranças dos bons momentos. Porém, a saudade, de quem amamos, fica gravada em nossa memória. No livro da nossa história todas as páginas são significativas e jamais o tempo conseguirá apagá-las. As imagens formadas são recordações marcantes e inesquecíveis, que ao lembrá-las, às vezes, uma lágrima rola, mas infelizmente o tempo não volta. O importante é que elas continuam... Sentimos nosso coração pulsar cheio de amor. E sabe por quê? Porque a saudade e as boas lembranças são presentes do amor!

Neneca Barbosa - João Pessoa – Agost/2021


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Senhor! 
No esplendor do sol que irradia, dai-me a supremacia da fé e da confiança, para que vá mais além, numa aventura contínua, em busca da descoberta do desconhecido e poder transcender o modo dual, limitado... de viver! 

Neneca Barbosa
João Pessoa, 2019


domingo, 26 de agosto de 2018

O VALOR DAS COISAS SIMPLES


                                                           Resultado de imagem para fogão à lenha com uma mulher pintura

Acordar numa manhã de domingo e refletir sobre o valor das coisas simples, é sentir a presença de Deus em nós. A imagem simboliza uma parte da minha vida, da minha história. É experimentar novamente uma realidade vivida sem alardes, sem artificialidades, sentindo a beleza de um mundo tão meu, de coisas singelas e belas. Lembrar a figura da minha Mãe, ao lado do fogão à lenha, tecendo com suas delicadas mãos, as coisas mais originais que pude degustar em minha vida. É uma emoção inigualável.

Saudades... De tudo! Desde o feijão ao doce de leite. Sabores contrastantes, mas confeccionados e recheados de alegria, de amor e partilha. São as coisas simples da terra que se emaranham com o divino, com uma singularidade ímpar. E é nessa hora, que me faz lembrar meu passado e querer voltar sempre a rever o meu lugar sagrado. 
 
O ser humano esquece que ele mesmo não é apenas razão, mas que também é constituído de sentimentos e emoções. E vai caminhando reduzindo o mundo da vida ao mundo da ciência, criando um abismo entre a tecnologia e a sacralidade da vida.


Neneca Barbosa
João Pessoa, 26/08/2018

Tela do pintor mineiro - Rui de Paula