Hoje acordei
bem disposta, após uma ótima noite de repouso, da minha casquinha. Antes de
sair da cama agradeci ao Pai pelo dom da Vida e pelo lindo dia ensolarado. Fiz
minha toalete habitual e fui tomar minha refeição matinal. Fiquei sozinha em
casa, quase o dia todo. Claro que fisicamente, pois tenho a convicção da
companhia dos que estão desnudos do corpo físico.
Pensei que ia
sentir um vazio, pois quem me conhece sabe que gosto muito de companhia. Como
tinha dispensado a secretária, um dos anjos encarnados que me acompanham,
resolvi fazer a limpeza da casa, apenas um faz de conta. Em seguida tomei um
banho e fui para o local habitual da casa, que sempre fico. Deitei na rede e
comecei a navegar na internet acompanhada pelas músicas de minha preferência,
as instrumentais. A música e a poesia são alimentos para a minha
alma!
E a manhã foi
passando tranquila, mas com meus pensamentos no ar. Foi então que peguei um
livro e comecei a ler. Seu título: Medicina Vibracional – Uma Cosmovisão da
Saúde, da autora paraibana Maria Emília Limeira Lopes. Um livro que traz uma
visão sobre a terapêutica dentro da medicina vibracional, ou seja, a medicina
da alma. O trabalho da autora envolve Saúde e Espiritualidade, no que se torna
um grande desafio por envolver ciência e religião, quando há, através dos
tempos, um relevante distanciamento.
Li alguns capítulos e parei para refletir
sobre minhas próprias mazelas. Compreendi que somente através do
autoconhecimento é possível curá-las. As doenças da alma implicam na maneira
negativa de como pensamos e sentimos, acarretando a desarmonia no nosso corpo
somático.
Daí, comecei
analisar um ponto pertinente em mim. Desejar receber sempre algo que me
preencha, principalmente das pessoas que mais amo, seja cobrando atenção,
mudanças de atitudes, quando na realidade, sou eu mesma que tenho de trabalhar
para me preencher. Tenho que respeitar o modo de ser e o tempo de cada um, no
seu aprendizado.
Comecei a
pensar e comparei-me a um jarro, em cuja sua extremidade inferior tem uma
pequena rachadura, não sendo possível enchê-lo de água, pois, aos poucos, ela
vai se esvaindo deixando-o vazio. Fiquei uma parte da manhã me perguntando: o
que eu poderia fazer, para começar a cauterizar minhas mazelas? Matutando, veio o estalo. Conserte o vaso e
encha-o até a borda com a água da COMPREENSÃO.
Mudar é
sempre um desafio, mas é uma meta que vou tentar enfrentar com coragem. Como a
Natureza não dá saltos em sua evolução, assim também somos nós.
Uma coisa de
cada vez!
Neneca
Barbosa, 17/09/2016
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