Essa
vontade de se sentir criança me dá uma alegria interior.
Na
minha imaginação volto a correr entre as flores campestres, querendo brincar
com as borboletas. Tomar banho de chuva nas biqueiras da velha casa, que guarda
minhas lembranças. Olhar o céu estrelado e admirar as luzinhas dos vagalumes. Havia
simplicidade em tudo... Um toque mágico de uma varinha de condão.
Lembro das noites no alpendre, deitada na rede, a espera da lua apontando por trás da serra, que ficava ali, tão próxima. Recordações que trazem saudades.
Não havia muro de pedras entre a menina e a natureza.
Ah, como desejo sair, por alguns momentos, dessa realidade que às vezes sufoca...E ser livre para correr pelos verdes campos do meu existir.
Neneca Barbosa
João Pessoa,
30/01/2018
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