sábado, 17 de setembro de 2016

UM VASO FURADO







Hoje acordei bem disposta, após uma ótima noite de repouso, da minha casquinha. Antes de sair da cama agradeci ao Pai pelo dom da Vida e pelo lindo dia ensolarado. Fiz minha toalete habitual e fui tomar minha refeição matinal. Fiquei sozinha em casa, quase o dia todo. Claro que fisicamente, pois tenho a convicção da companhia dos que estão desnudos do corpo físico.

Pensei que ia sentir um vazio, pois quem me conhece sabe que gosto muito de companhia. Como tinha dispensado a secretária, um dos anjos encarnados que me acompanham, resolvi fazer a limpeza da casa, apenas um faz de conta. Em seguida tomei um banho e fui para o local habitual da casa, que sempre fico. Deitei na rede e comecei a navegar na internet acompanhada pelas músicas de minha preferência, as instrumentais. A música e a poesia são alimentos para a minha alma!  

E a manhã foi passando tranquila, mas com meus pensamentos no ar. Foi então que peguei um livro e comecei a ler. Seu título: Medicina Vibracional – Uma Cosmovisão da Saúde, da autora paraibana Maria Emília Limeira Lopes. Um livro que traz uma visão sobre a terapêutica dentro da medicina vibracional, ou seja, a medicina da alma. O trabalho da autora envolve Saúde e Espiritualidade, no que se torna um grande desafio por envolver ciência e religião, quando há, através dos tempos, um relevante distanciamento.

 Li alguns capítulos e parei para refletir sobre minhas próprias mazelas. Compreendi que somente através do autoconhecimento é possível curá-las. As doenças da alma implicam na maneira negativa de como pensamos e sentimos, acarretando a desarmonia no nosso corpo somático.

Daí, comecei analisar um ponto pertinente em mim. Desejar receber sempre algo que me preencha, principalmente das pessoas que mais amo, seja cobrando atenção, mudanças de atitudes, quando na realidade, sou eu mesma que tenho de trabalhar para me preencher. Tenho que respeitar o modo de ser e o tempo de cada um, no seu aprendizado.  

Comecei a pensar e comparei-me a um jarro, em cuja sua extremidade inferior tem uma pequena rachadura, não sendo possível enchê-lo de água, pois, aos poucos, ela vai se esvaindo deixando-o vazio. Fiquei uma parte da manhã me perguntando: o que eu poderia fazer, para começar a cauterizar minhas mazelas?  Matutando, veio o estalo. Conserte o vaso e encha-o até a borda com a água da COMPREENSÃO.

Mudar é sempre um desafio, mas é uma meta que vou tentar enfrentar com coragem. Como a Natureza não dá saltos em sua evolução, assim também somos nós.
Uma coisa de cada vez!

Neneca Barbosa, 17/09/2016




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